quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A hora de se ariscar

Boun Jorno.

Pessoal hoje vou falar de algo que estou vivenciando dês do começo da semana e hoje exatamente na quarta saberei se valeu a pena correr o risco ou não.
Difícil é a decisão de optar pelo desconhecido, o novo, a incontrolável. Nós gostamos daquilo que podemos manter ao nosso alcance aquilo que podemos controlar aquilo que parece cômodo e fácil, mas nem sempre isso é o melhor para nós. Por exemplo: Um casal que vive uma vida infeliz, cheio de discussões, brigas e apenas conformismos, permanece assim durante anos sem ao menos procurar uma solução ou em casos mais drástico terminar o relacionamento, sabem por que aparentemente e certamente infelizes o casal permanece na mesma situação? Porque é cômodo, é fácil, exige menos trabalho. Somos preguiçosos quando devemos nos preocupar com nós mesmos, com nossa integridade física e mental, nos preocupando apenas com aquilo que é vão, ou material ou muitas vezes com a vida dos outros, faço um adendo aqui, não confunda cuidado ou zelo pelo próximo com mexerico, fofoca, são duas coisas distintas, sendo a primeira uma virtude e a segundo um defeito terrível.
Porque somos tão zelosos em "vestir a camisa" da empresa, ou cuidar pra manter o carro sempre em ordem alinhadinho, quando nós mesmos estamos com problemas de saúde por causa da empresa, ou quando nós mesmos estamos mal cuidados com um carro maravilhoso.
Lembre-se o que está escrito em Eclesiastes 2:11 "E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol."
Calma não estou pedindo pra que sejam um bando de desocupados mas sim que dêem valor as coisas que realmente importam, e atentem pelas coisas que realmente importam, afinal quem não ama a si mesmo não dá amor e se você se preocupar achando que não dá mais tempo, lembrem-se sempre de Eclesiastes 3
"1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
11 ¶ Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.
14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
16 ¶ Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.
17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.
18 Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.
19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
20 Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
21 Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?
22 Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele? "

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